Após a confirmação, no início de abril, da existência de três larvas e mais uma espécie desenvolvida do mosquito Aedes aegypti em dois locais de Taquari (Prado e Coqueiros), no final do mesmo mês, foi confirmado mais um foco do inseto no bairro São João.

Após a confirmação, no início de abril, da existência de três larvas e mais uma espécie desenvolvida do mosquito Aedes aegypti em dois locais de Taquari (Prado e Coqueiros), no final do mesmo mês, foi confirmado mais um foco do inseto. Desta vez, no bairro São João.

De acordo com a agente de campo do Departamento de Meio Ambiente, Cláudia Helena da Silva, e a chefe do Departamento de Vigilância Sanitária da Prefeitura, a veterinária Maria Izabel Appel, o foco foi localizado em uma armadilha de monitoramento. A partir daí, é feita a delimitação do foco – em um raio de 300 metros de onde foram encontradas as larvas – e a visitação de casa em casa, para vistorias e orientações.

No total, o município conta com 42 armadilhas espalhadas por diversos bairros da área urbana.  Outra forma de acompanhamento são os chamados PEs (Pontos Estratégicos), como cemitérios, borracharias, floriculturas, depósitos de material de construção, ferro velho, reciclagem, etc. Estes locais são considerados possíveis criadouros do mosquito.

Ações de prevenção e combate ao transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus são desenvolvidas pelas as agentes de saúde do município, com visitas e também palestras em escolas. O objetivo é conscientizar os estudantes para que eles repliquem para as famílias e para a comunidade em geral as informações que receberam.

Nesse sentido, Maria Izabel Appel elogiou os resultados da Gincana Municipal #ZicaZero, idealizada pelo Banco do Brasil. “Os alunos aprenderam educação sanitária. O esforço de todos foi muito positivo e o envolvimento foi grande. Estão todos de parabéns”, afirmou.

Consciência de cada um

Cláudia e Maria Izabel destacaram a importância de cada pessoa se conscientizar e cuidar do seu pátio com bastante atenção. Caixas e entulhos acumulados aos fundos de residências, vasos de plantas, latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes e pneus velhos, por exemplo, são possíveis focos e precisam ser recolhidos.

“Acredito que hoje, o maior problema que temos é a forma como são armazenados os resíduos domésticos”, comentou Izabel. “Uma simples casquinha de ovo pode armazenar água”, ressaltou. “A palavra é só prevenção. Não podemos deixar o mosquito nascer, ou seja, não podemos deixar água parada”, completou Cláudia.

Saiba mais

- o mosquito se desenvolve em água parada e limpa; ou seja, não se desenvolve em valos e esgoto;

- mantenha seu pátio livre de entulhos. Caso deseje armazenar materiais, mantenha-os abrigados da chuva;

- não basta trocar a água dos recipientes, é preciso lavá-los, uma vez que os ovos podem estar nas “paredes”;

- para passar as doenças, a fêmea tem que estar contaminada com o vírus.

Fique atento!

O Aedes aegypti é um mosquito doméstico; vive dentro ou ao redor de casa ou de outras construções frequentadas por humanos. Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer.

Denuncie

Quem avistar terrenos ou alguma região que represente perigo de disseminação do Aedes aegypti pode entrar em contato com o Poder Público, através do Departamento de Meio Ambiente. Para prestar queixa, basta comparecer ao subsolo do Centro Administrativo da Prefeitura de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h ou das 13h30min às 16h30min, ou ligar diretamente para o número 0800.645.3308, das 8h às 17h30min.

Fonte: Jornal O Açoriano

Data de publicação: 04/05/2016

Créditos: Anna Precht/Jornal O Açoriano

Créditos das Fotos: Arquivo/Juliano Kern

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