Projeto tem por objetivo resgatar a memória dos carnavais de outrora para que as próximas gerações saibam como os foliões das décadas de 1970, 1980 e 1990 caíam na avenida.

Aproveitando o grande sucesso obtido no ano passado, está sendo organizada a segunda edição do projeto “Recordar é Viver”, que tem por objetivo resgatar a memória dos carnavais de outrora para que as próximas gerações saibam como os foliões das décadas de 1970, 1980 e 1990 caíam na avenida. O evento está marcado para ocorrer no Grêmio Recreativo Alvi Negro (Gran), que é parceiro da promoção, no dia 5 de fevereiro, sexta-feira, a partir das 23h.

Segundo o professor de música e maestro da Banda Marcial municipal, Pedro Elias Leite, neste ano o foco será o resgate das velhas marchinhas de Carnaval que fizeram sucesso no passado. “Então, não poderíamos deixar de homenagear o Grupo Uirapurus, que animou os bailes de Carnaval do Gran durante muitos anos”, comentou. Os componentes do conjunto serão convidados para tocar, e ainda haverá exposição de fotos antigas. Além dessa homenagem, também serão referenciadas as duas escolas de samba de Taquari, Batutas da Orgia e Irmãos da Opa, através da execução de seus sambas de enredo antigos na voz de seus próprios compositores ou interpretes da época.

Para Pedro Elias, a realização do segundo “Recordar é Viver” proporcionará a redescoberta dos sambas de enredo do passado pela nova geração de foliões. “Acredito que essa iniciativa novamente será uma forma de renovar o interesse pelo carnaval em nossa comunidade”, conta.

Festa terá presença especial

O evento contará com a ilustre participação do cantor nativista Eraci Rocha, que compôs sambas para as duas agremiações e eternizou sua voz no “Hino do Alvi Negro”. No ano passado Eraci Rocha, músico e compositor de diversos sambas da Irmãos da Opa, se emocionou ao falar do antigo Carnaval taquariense. Eraci ficou conhecido por todo o Rio Grande do Sul através de suas interpretações nativistas. “Relembrar os diversos sambas que marcaram época e trazer isso ao conhecimento da nova geração é um privilégio para todos nós”, disse à época.

O intérprete aproveitará a oportunidade para dividir o palco com alguns convidados, que apresentarão marchinhas antigas e sambas famosos das escolas de Taquari, acompanhados de uma banda formada por Régis Freitas (teclado), Pedro Elias Leite (contrabaixo), Willian Zangão (bateria), Augusto Machado (violão) e Lizandro Bizarro (guitarra). Ingressos antecipados custam R$ 10,00, na secretaria do Gran e na Farmacentro. O clube anunciou nesta semana que está montando uma estrutura especial para a noite, com mesas, cadeiras e garçom. A pista será liberada para dança.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Data de publicação: 29/01/2016

Créditos: Juliano Kern

Créditos das Fotos: Arquivo/Aline Ben

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