Apenas neste ano, foram 3.024 atendimentos com crianças e jovens em diversas situações. As atividades incluem também reuniões, supervisões e interconsultas; nas áreas da Assistência Social, Educação, Saúde, Esporte, Lazer e Cultura.
De acordo com a Equipe do Samca, são realizados oito acolhimentos (casos novos) semanalmente, e em média 32 por mês. No início de cada mês, a agenda é aberta para as pessoas com encaminhamento, que são acolhidas pela Equipe. As demandas são atendidas por profissionais da áreas de psicologia, psicopedagogia, fonoaudiologia e de educação física. A equipe técnica reúne-se uma vez por semana para discutir estratégias de acolhimento e elaborar as metodologias de trabalho.
Como o sistema inclui ações de áreas variadas, são utilizados diversos espaços para este fim. Os atendimentos são feitos nas salas de atendimento do Cras, atividades de educação física são realizadas na área de lazer da Lagoa Armênia e as oficinas de desenvolvimento motor acontecem na Praça da Bandeira. Para participar e receber o serviço, a família tem que estar registrada no CAD-Único, e após o encaminhamento (que pode ser feito pelas escolas, conselho tutelar ou outras instituições), as crianças e adolescentes passam por uma triagem, para ver qual a melhor forma de acolhimento.
O atendimento do Samca tem reflexos não apenas no desenvolvimento da criança e adolescente participante, mas também para os pais e familiares envolvidos. Ao longo do tratamento terapêutico, os grupos familiares também são atendidos. Deste modo, também, busca-se avançar sobre um dos desafios encontrados pela Equipe na expansão do sistema: o interesse da participação da famílias. Como o tratamento é dinâmico, a evolução está intrinsecamente ligada à forma como o tratamento. São muitos os fatores que definem de que forma será a evolução dos atendidos.
Saiba Mais
O Samca visa unificar a política de atendimentos a Criança e ao Adolescente, como parte da Políticas Municipal de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente. O sistema busca a presença de crianças e adolescentes que estão em Vulnerabilidade Social, com problemas de aprendizado, psicossociais ou outras questões que necessitem de acompanhamento preventivo ou especializado.
Além disso deverá indicar quais ações comporão as atividades preventivas e quais ações comporão as atividades especializadas no atendimento à criança e ao adolescente. E por fim, deverá privilegiar ações intersetoriais e multidisciplinares, observando a criança e ao adolescente como sujeitos plenos em seus direitos e deveres.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Data de publicação: 18/07/2018
Créditos: Murilo Dannenberg
Créditos das Fotos: Divulgação