Equipes de enfermagem realizam a troca dos curativos diariamente, além de orientação com cuidados

As feridas crônicas, ou úlceras crônicas, interferem diretamente no dia a dia de doentes, causando impacto na imagem corporal e tornando-os mais suscetíveis às infecções, de maneira que são um verdadeiro desafio para quem convive com elas e para os profissionais de saúde, sobretudo pela sua dificuldade em cicatrizar.

 Pensando nisso, desde 2017 a Secretaria da Saúde promove o antendimento multiprofissional para pacientes portadores de feridas crônicas. O antendimento é oferecido nas unidades de saúde municipais, com acompanhemento da equipe médica e de enfermagem, além de orientação sobre os cuidados necessários que os pacientes devem ter em casa.

 Conforme a enfermeira responsável pelo ESF Caeira/Praia, Marcia Espindola, após perceberem a grande procura por procedementos para curativos e limpezas de feridas, foi criado o projeto de atendimento multiprofissional. “O curativo é feito todos os dias, com orientação de higiene, alimentação. No posto de saúde todo material é esterilizado, além disto esses pacientes tem acompanhamento do médico e das agentes de saúde. Durante o fim de semana a técnica de enfermagem faz o curativo na casa dos pacientes”, afirmou Marcia.

Marcia destaca que o tratamento é constante e, a recuperação ocorre de forma lenta. “Além do trabalho com curativos, trabalhamos com a prevenção: orientações de higiene e alimentação”, disse. Outra questão trabalhada é a auto-estima dos pacientes, pois além da questão estética, muitas feridas dificultam a mobilidade das pessoas.

 Entre as feridas crônicas mais comuns, as úlceras diabéticas atingem em torno de 15% dos portadores de diabetes mellitus. A neuropatia, perda de sensibilidade nas extremidades inferiores e a doença vascular periférica geram uma úlcera no pé e mais da metade dos doentes atingidos desenvolverão uma segunda úlcera.

Além das úlcerar diabéticas, as úlceras varicosas, conhecidas como venosas, correspondem a 80% das feridas que acometem pernas e pés. Essas feridas são ocasionadas por conta da má ciruculação sanguínea no membros inferiores. Por conta do aumeto da pressão venosa, o sangue fica estagnado em uma determinada região e, com a pela fragilizada, qualquer pequeno trauma (pancada) pode resultar me lesão e evoluir para condição crônica (úlcera).

 A aposentada Alvina Silveira, 74 anos, possui úlceras varicosas nas duas pernas. Moradora do Avenida Rio Branco, no Bairro Praia, ela vai todos os dias no ESF Praia/Caieira para troca de curativos e receber atendimento profissional. Nos dias que ela não pode ir, ou nos fins de semana, uma técnica de enfermagem vai até a casa da paciente para realizar a troca dos curativos. “Eu sou atendida todos os dias por elas (equipe de enfermagem). Quando eu não posso caminhar, elas vão até a minha casa”, disse.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Data de publicação: 27/02/2018

Créditos: André Liziardi

Créditos das Fotos: André Liziardi

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