O Frigorífico Seival, empresa que assumiu, em março de 2017, o antigo Frigorífico Faleiro no município, apresentou um crescimento de 300% na sua atividade em comparação com 2016. Muito disto, com as possibilidades de mercado abertas pelo Susaf.

A busca e o trabalho contínuo da Administração em busca da adequação e consequente adesão ao Sistema Unificado Atenção à Sanidade Agroindustrial (Susaf) em junho de 2016, já dão resultados expressivos no setor agrícola do município, em especial no ramo da pecuária. O Frigorífico Seival, empresa que assumiu, em março de 2017, o antigo Frigorífico Faleiro no município, apresentou um crescimento de 300% na sua atividade em comparação com 2016. Muito disto, com as possibilidades de mercado abertas pelo Susaf.


O prefeito Emanuel Hassen de Jesus, o Maneco, salientou que o desenvolvimento da empresa é um exemplo dos benefícios da adesão do município ao Susaf. “A adesão foi um enorme avanço para Taquari. Fomos um dos primeiros municípios habilitados ao Susaf entre os 497 existentes no Estado. O interesse do frigorífico, e de de outras empresa também, aliado a expansão de mercado proporcionada por essa conquista, resulta em casos de sucesso como este”, aponta.


Diariamente, dezenas de animais chegam nas dependências do frigorífico que conta com uma rotina de trabalho contínuo. O gado é recebido e colocado nos currais, local onde descansa e recebe água para hidratação, procedimento que contribui para que a carne torne-se mais macia, algo que não acontece caso os animais fiquem estressados. Os 4,5 hectares da propriedade são ocupados pelas câmaras de abate, escritórios, áreas de inspeção e currais, além da vegetação.


Conforme Ricardo Santos, proprietário do frigorífico, atualmente a empresa abate 40 animais por dia, e uma média de 700 por mês, entre animais próprios, estes, metade da produção, e de outros produtores. Segundo ele, há espaço para aumentar a capacidade de trabalho. “Nossa capacidade é serviço de 1000 abates por mês, cerca de 50 por dia”, sinaliza. Ele complementa destacando de que a capacidade de armazenamento é o dobro da de produção, de modo que possa armazenar a carne por dias antes enviá-la aos compradores, e assim garantir a qualidade do produto.


Segundo Ricardo, o momento é de estabilização na produção, para recuperar os investimentos realizados e aproveitar o crescimento já obtido. “Estamos trabalhando com uma boa produção hoje, vamos manter o trabalho nesse nível e quem sabe, se o mercado mostrar-se favorável, faremos novos investimentos e incrementos na produção,” salienta.


De acordo com a chefe do Departamento de Vigilância Sanitária, Maria Izabel Appel, o crescimento do setor agropecuário no município é fruto de anos de trabalho contínuo. “É um serviço de formiguinha que realizamos nos últimos anos, para conseguirmos a adesão ao Susaf e o consequente retorno que isto traz. Esperamos que o crescimento se consolide cada vez mais”, reitera.


Para efeito de comparação, em 2016 foram abatidos 1500 animais no frigorífico, num total de 328.927kg de carne. Já em 2017, foram produzidos 1.310.516kg de carne, com o abate de 6006 animais. O crescimento na produção deve-se ao crescimento de mercado proporcionado pela autorização de comercialização em todo estado, além dos investimentos do frigorífico em infra-estrutura e adequações sanitárias, que somaram R$ 400 mil ao longo de 2017 e início deste ano.

O que é o Susaf

 

O Susaf é um sistema que tem como prioridade garantir a integridade e a qualidade dos alimentos por meio de normas técnicas e de instruções em que a avaliação da condição sanitária esteja fundamentada em parâmetros técnicos de boas práticas agroindustriais e alimentares, respeitando as especialidades locais e as diferentes escalas de produção. Uma das vantagens é a oportunidade de agroindústrias cadastradas poderem participar de feiras, vendendo seus produtos em todo o território gaúcho.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Data de publicação: 28/02/2018

Créditos: Murilo Dannenberg

Créditos das Fotos: Murilo Dannenberg

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